13ºDia – Santos / Salta – Abril 2017
13º Dia / 10 Maio 2017 / Quarta-feira
( Salta / Cachi / Salta-ARG )
Nosso destino hoje é o Povoado de Cachi que fica ao Norte perdido no meio da Cordilheira dos Andes e está a 165Km de Salta e a mais ou menos 2.400 msnm(metros a cima do nível do mar).
A rota para Cachi será pela Ruta Provincial 33 (RP.33) e pela Ruta Nacional 40 (RN.40).A viagem para Cachi é uma verdadeira montanha russa, saindo de Salta que esta a 1.200 msnm chegamos a 3.400 msnm para depois descermos a 2.400 msnm.
Quando se procura a rota de Salta até Cachi aparece como Rota Provincial 33 (RP.33), mas na verdade não é bem assim.
Vamos antecipar pra vocês a rota que fizemos, passo a passo:
Saímos de Salta pela Auto Circunvalacion Oeste até encontrar com a Ruta Provincial 24(RP.24) até Cerrillos, ai pegamos a Ruta Nacional 68(RN.68) até Carril, depois sim a Ruta Provincial 33(RP.33) até Payogasta e ai a Ruta Nacional 40(RN.40) até Cachi.
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Paramos no YPF de Carril na RN.68 / Km 150, para pipi, café, esticar as pernas.
Gastamos AR$ 138,00.
A maior parte do caminho a RN.68 vai margeando o Rio Las Conchas e ai como todo bom viajante, aquelas paradinhas não programadas para fotos e videos.
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Pegamos a RP.33 que vai beirando pelo Rio Escoipe.
E vamos parando para tirar fotos.
Mais uma paradinha no Parador Turístico “El Maray”.
Não conseguimos descobrir o Km.
Lugar de ambiente simples, mas agradável, banheiros limpo,.
Tomei só um cafezinho (AR$ 30,00).
Paramos na Pedra del Molino, na Cuesta del Obispo onde tem a Capela San Rafael.
O tempo fechou bastante, esta muita serração, frio e um vento congelante.
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A atração merece atenção para quem estiver de passagem, mas não é um local importante para motivar uma visita específica.
A paisagem fica bem mais bonita quando as nuvens baixas passam pelo vale, formando um manto branco que surge e desaparece em poucos minutos.
Antigos moradores da região dizem que durante a era colonial, e até o início do século XX, uma viagem da cidade de Salta para a cidade de Molinos (184 km) e até Cachi (48 km) em um total de 232 km, durava em média três dias.
Continuamos viagem. O tempo continua fechado e com serração. Logo a frente encontramos uma das entradas do Parque Nacional Los Cardones.
O acesso estava fechado, mas mesmo assim paramos para uma foto. Claro temos que registrar que passamos por aqui.
Um cacto do tipo cardóne cresce entre 1 e 5 centímetros por ano, vive uns 400 anos e depois seca, quanto mais ramificações ele tem, mais velho ele é. E também dizem que debaixo de cada cacto da espécie Cardón existe um indígena enterrado.
Continuando a viagem pela RP.33, logo em seguida a estrada se transforma numa reta perfeita que parece interminável entre as montanhas que a cercam e onde se pode facilmente ver cactos (tipo cardones) gigantes em ambos os lados da estrada e guanacos pastando entre os cactos do Parque Nacional Los Cardones.
Estamos na famosa Recta del Tin-Tin (Reta do Tin-Tin).
Momentos de descontração.
Rodamos mais uns 22 km e atravessamos a cidade de Payogasta.
Payogasta é um vilarejo tipo dos andes. Tem cerca de 500 habitantes .
Payogasta significaria “Cidade Branca”…………”Payo” = Branco e………. “Gastar” = Cidade.
Com o imponente Nevado de Cachi como quintal a vila é bonita e aconchegante e as cadeias de montanhas pré-andinas formam uma paisagem de beleza incomparável dominada pelo céu azul da Puna.
Deixamos Payogasta pra traz e mais 16 km chegamos em Cachi….nosso destino.
Estacionamos na praça principal Plaza 9 de Julio de Cachi e fomos procurar um lugar para fazer um lanche pois já passava da hora do almoço.
Levamos de Salta até Cachi 5 horas para percorrer 165 km.
Vocês vão falar….pô, 5 horas para percorrer 165 km, isso é demais.
Pois é nós também pensamos isso. Mas levando em conta a beleza do trajeto, a estrada nos levava a parar varias vezes para registrar o que víamos e seria impossível transmitir em palavras. Ai entendemos o por que da demora.
Cachi ainda conserva as características de casas coloniais feitas de tijolos à vista alinhadas em ruas estreitas.
Foi fundada no século 16 e foi o lar da aristocracia colonial naquela época. Não é à toa que a cidade tem tantos prédios luxuosos brancos misturados com casas modestas de adobe.
A vila está 2300 metros acima do nível do mar e tem aproximadamente 8 mil habitantes.
Na cidade, o ponto principal é a Praça 9 de Julio, rodeada de bares e restaurantes.
Aliás, foi um dos poucos lugar verde que vimos
Em frente a praça está a igreja San José de Cachi que tem mais de 2 séculos e é considerada Monumento Nacional. Outras atrações incluem locais naturais, sítios arqueológicos, o Museu Arqueológico de Cachi e até uma Oficina de Turismo.
A cidade é toda organizada e limpa, e nos chamou a atenção o fato de todas as placas das ruas serem feitas com madeira de cardón
Bem, andando pela praça encontramos um restaurante pequeno mas acolhedor.
Bom custo benefício. Pelo que vimos no cardápio a comidas parece ser simples, pelas fotos os pratos parecem bem servidos. O preço parece ser razoável. Tem empanadas, milanesas, supremas, massas e alguns pratos regionais como locro, tamales e humitas. Optamos pelas empanadas. Não nos arrependemos, eram feitas na hora, quentinhas, uma delicia. Gastamos AR$ 120,00. Não aceitam cartão de crédito nem de débito.
Andamos um pouco explorando o centrinho, lojinhas de artesanatos, etc…
Esta no hora de voltarmos, pois não queremos anoitecer na estrada.
Mais uma paradinha no YPF de Carril para pipi e cafezinho. Gastamos AR$ 34,00 no café é claro.
A volta foi tranquila, dirigimos direto atá o hotel e claro em muito menos tempo que da ida.
Hoje como estávamos um pouco cansados, não saímos e resolvemos tomar um lanche no hotel mesmo>
Gastamos no lanche e café AR$ 255,00.
Boa noite
RESUMO DO DIA
ALIMENTAÇÃO
AR$ 577,00
HOSPEDAGEM
AR$ 1251,28/U$ 66,12
ROTA
RN.24 / RN.68 / RP.33 ? RN.40
307 Km Rodados – 09:25h